sábado, 13 de fevereiro de 2010

Quem és tu?


A seca que se apanha num comboio dá sempre em teorias macabras, estupidas, ou sem-logica. Esta é uma delas.

Como sabem, na maior parte dos comboios ha sempre lugares virados para a frente, e para tras.
E se pudéssemos conhecer um pouco de cada pessoa consoante o lugar que escolhem?
Eu explico.

Pessoa A entra no comboio, senta-se virada para trás junto a janela. O que nos diz isso? É uma pessoa a quem o passado interessa muito. Do seu ponto de vista consegue ver tudo o que passou pela janela. Vê as pessoas que ficam para tras, como se fossem as pessoas que sairam da sua sua vida ao longo do tempo, e talvez até tenham deixado marcas.

Pessoa B entra no comboio, senta-se virada para a frente. É alguem que gosta de ver o que está para vir, e quem está a entrar na sua vida.

Posições diferentes que reflectem maneiras diferentes de estar na vida.

Irei tentar no futuro desenvolver esta teoria, mas nao esperem nada de especial.

E também não me perguntem como são as pessoas que ficam em pé, pois ainda não estudei isso xD

domingo, 20 de dezembro de 2009

O livre

Foda-se são 2 e 30. Já é tão tarde nesta tarde e eu ainda aqui a almoçar. Lá fora tudo promete. Ceu azul, não há nuvens. Sol quente de meados de julho. Pessoal em calções e chinelos. Tenho de me despachar. Que caralho, este arroz não vai para baixo mais depressa? Quero sair! O pessoal já me telefona. Querem que me apresse!
Onde está a minha roupa? As minhas calças? Merda, ainda estão no estendal. Não há problema, estão secas, um pouco amarrotadas, mas não me interessa. O rasgão no meio das pernas é para o ar circular. Agora t-shirt. Hmm, será que está na gaveta? AHA, aqui está ela. Branca e encardida. Simbolo da nike sumido. Buracos pequenos nas costas. Perfeito. Agora, meias e os meus Adio Hamilton. Grandes tenis, pena ja tarem rotos. Só falta o boné, as chaves, e o meu bem mais importante...
Agora vamos embora. Um olhar no espelho. A minha mãe bem me diz que pareço um sem-abrigo. Não faz mal. Não importa. Não o faço para o estilo.
À saída do predio, o sol bate-me na cara...Sabe bem...Mas tenho de me por a caminho. Subo a ladeira, aqui não dá muito jeito, cansaria-me depressa. Apresso o passo, estou mortinho para me por em cima dele...finalmente, o topo... Ponho-me em cima daquela Santa Cruz...está novinha, vinda dos Estados Unidos à poucos dias.
E ela começa a rolar. E rola. E rola. E rola. Cada vez mais depressa...RRRRRRRRRRR lá vou eu... Não há nada melhor que isto. Não há sentimento tão belo. O vento bate na cara, e vou serpenteando na estrada como se fosse um só com o meu skate. Estrada fora, lá vou eu.

Só quem anda é que sabe. Sentir o alcatrão, o vento frio, ouvir o ranger das rodas...Nada mais me faz sentir tão próximo da liberdade que todos tentam alcançar... As pessoas olham para mim, algumas estranham, outras riem-se, mas nenhuma delas sabe como isto é bom. Ninguém me tira o sorriso da cara. Neste momento, não há nada na minha mente. Não existem problemas, não existem conflitos, confusões, nada. Só o skate a rolar...

Só descendo aquela rua já me sinto o rei do mundo, quando chegar ao skatepark então nem digo nada...Uma tarde cheia de tudo o que é bom. Conquistas, risadas, amizade, e coca-cola com os meus amigos e irmãos. Vou para lá porque quero. E por isso sou livre...

Resultados e pensamentos

Muita coisa aconteceu nos ultimos tempos.

Muito reflecti nos ultimos dias.
Os resultados das minhas acções, crenças e pensamentos mudaram algo na minha vida que não queria que mudasse.

Mas apesar de saber que muito que o que fiz não teve (nem tem sentido), mantenho tudo e não me arrependo. O que aconteceu mudou a minha maneira de ver o que me rodeia, e mais importante ainda, ensinou-se coisas sobre mim que não fazia ideia.

É verdade que falo sem pensar muito nas consequências e muitas vezes nem sequer penso no que vou dizer. As coisas saem por si.

É verdade que a minha teimosia é avassaladora.

Mas apercebi-me que também quando tenho crenças, muito dificilmente dou o braço a torcer quanto a elas. Algo que significa muito para mim, pois sempre me vi como alguem que vai com a maré.

Também me apercebi que me preocupo muito com os meus amigos. Tanto que chega a ser prejudicial, tal como o foi agora.

Nesta salganhada toda, afastaram-se dois amigos. Talvez por minha culpa, talvez não, não interessa. Não era o que queria. Mas foi o que aconteceu.

O futuro, só o tempo o trará. Logo veremos como ficamos.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

This is over

No reason to have this here anymore.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Heartache

É triste mas é a vida pura e dura.
E prega-nos pontapes todos os dias. A historia não é minha mas podia ser. A dor de ser negado pelo destino. A dor oculta e sem rosto que se tras dentro de nos, dor que nao se expressa nem se mostra, ao nao ser na nossa mente, onde nos fustiga todos os dias, relembrando-nos o porque da sua existencia quando o nosso sol aparece.

E ainda que o sol nos aqueça, sabemos que morremos lentamente, sempre que nos expomos a este.

É injusto que algo assim exista, não deviamos ter de sentir este tipo de dor.
Mas faz parte da vida e nao ha volta a dar.

Força ai, que alguma coisa ha de surgir.

domingo, 13 de setembro de 2009

Gosto da vida. Às vezes ela é dificil. Mas não há duvida que é algo fascinante.
É fascinante o facto de tudo estar programado como deve ser, tudo está nos sitios correctos. É fascinante como a vida, sendo o tudo o que nos acontece e existe nesta realidade, está tão bem feita, mesmo sendo algo que a cada minuto que passa se inova, se transforma, se muda.
É fascinante estar sentado num lado qualquer e apreciar o sol a nascer, os tons purpura pintados no ceu, com o dourado de algo que está para nascer.
É fascinante o riso provocado por alguma situação caricata vivida com aqueles de quem mais gostamos.
É fascinante a capacidade que temos de poder pensar, e disfrutar, ainda que muitas vezes nem nos apercebamos, de algo que passamos a vida a maltratar.
Os prazeres que temos todos os dias deveriam ser suficientes para amarmos cada dia e ansiarmos pelo proximo. O café com leite morno pela manha. As batatas fritas com molho de salsa. O cheiro daquela que se ama. O aperto de mão aqueles amigos. O ceu estrelado. Uma noite de sabado em dezembro, debaixo de um cobertor enquanto se ouve a chuva a cair lá fora. O som da musica favorita. A textura da areia. Um mergulho refrescante num dia de calor dum agosto qualquer. Um abraço de saudade. O fresco numa manha de outono. Uma nota perdida no chão. Uma coca cola bem fresca.
E tantos outros momentos, que tantos são e tão diversicados, muda consoante a pessoa.

Eu alegro-me de viver. Eu sorrio nestes momentos todos, e mais. Eu penso como é bom estar aqui, viver, poder sentir tudo isto.

Claro que existem coisas más na vida. Mas essas só deveriam dar ainda mais valor às coisas boas.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Sussurros Negligentes - George Michael

Sinto-me tão inseguro
Enquanto agarro na tua mão
e levo-te até a pista de dança
Enquanto a musica morre
Algo nos teus olhos
abre um pano prateado na cabeça
E tudo são adeus tristes

Eu nunca mais vou dançar
Pés culpados não têm ritmo
Ainda que seja facil fingir
Eu sei que não és parva(o)
Não devia ter enganado uma amiga(o)
E estragar a chance que me foi dada
Portanto nunca mais vou dançar
da maneira como dançava contigo

O tempo não consegue reparar
os sussurros negligentes
de uma boa amiga(o)
para o coração e cabeça
a ingnorancia é bondosa
não há conforto na verdade
dor é tudo o que encontraras

Eu nunca mais vou dançar
Pés culpados não têm ritmo
Ainda que seja facil fingir
Eu sei que não és parva(o)
Não devia ter enganado uma amiga(o)
E estragar a chance que me foi dada
Portanto nunca mais vou dançar
da maneira como dançava contigo

Nunca sem o teu amor

Esta noite a musica parece estar tão alta
Quem me dera que esta gente desaparecesse
talvez seja melhor assim
iriamo-nos magoar com as coisas que iriamos querer dizer
podiamos estar tão bem juntos
podiamos viver esta dança para sempre
mas quem ira dançar comigo agora
por favor fica

Eu nunca mais vou dançar
Pés culpados não têm ritmo
Ainda que seja facil fingir
Eu sei que não és parva(o)
Não devia ter enganado uma amiga(o)
E estragar a chance que me foi dada
Portanto nunca mais vou dançar
da maneira como dançava contigo

Agora que te foste embora
Agora que te foste embora
Agora que te foste embora
o que eu fiz foi assim tão mau, tão mau
que tu tiveste que me deixar sozinho?